Cartilagem

Colombo Vander
DARKSIDE

74,90

Sob encomenda
10 dias


Uma história de época que carrega dores universais No final do século XIX, na Ilha de Santa Catarina, Isabel tem uma gravidez difícil e envolta em mistérios. Nem mesmo seu companheiro, o pescador Miguel, lida muito bem com a situação, e apenas a part eira Joana parece compreendê-la. Após um parto complicado, nascem dois meninos siameses, Marcos e Mateus. Diante da cruel ignorância da população local e de boa parte de sua família de sangue, os irmãos xifópagos passam a ser tratados como aberrações , criaturas malignas perseguidas e condenadas a viver nas sombras da pequena vila. Um lugar cercado de personagens que retratam um Brasil rude e vil diante das diferenças. Este é o ponto de partida de Cartilagem, história em quadrinhos que reúne o ro teiro original assinado pelos cineastas catarinenses Marko Martinz, Renato Turnes e Vander Colombo, e a arte do experiente ilustrador, quadrinista e animador Eloar Guazzelli. Martins, Turnes e Colombo são responsáveis por alguns premiados longas e cu rtas-metragens, além de documentários e séries de TV, produzidos pela Vinil Filmes. Já Guazzelli é autor de dezenas de quadrinhos e livros infantis, entre eles, a obra autoral Apocalipse Nau, além de adaptações como Kaputt, de Curzio Malaparte, e Vid as Secas, de Graciliano Ramos. A edição da DarkSide® Books inclui um posfácio da doutora em cinema e educação Karen Christine Rechia, que aborda a dicotomia entre ciência e superstição presente no quadrinho e afirma que “a monstruosidade podia ser vi sta como prova do pecado, mas também como um elemento divino. Em sua raiz latina, monstrum, que vem de monere diz respeito a um sinal, uma mensagem, uma advertência de que algo bom ou ruim iria ocorrer”. Assim como os romances Frankenstein, de Mary S helley, e O Corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo, e o filme O Homem Elefante, de David Lynch, Cartilagem é uma história poderosa sobre como a ignorância, o preconceito e as superstições ante o que foge às supostas normas da sociedade acabam assumin do a forma do verdadeiro monstro.